As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.
Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Outro aspecto negativo é que essas fontes não são renováveis, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
A energia nuclear, também de origem não renovável, é motivo de várias manifestações contra o seu uso, pois pode haver a liberação de material radioativo em caso de acidentes em uma usina nuclear, como os que ocorreram em Chernobyl (Ucrânia) e em Fukushima Daiichi (Japão).
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes limpas e renováveis. Entre elas estão a energia solar (obtida através do Sol), energia eólica (dos ventos), energia das marés (correntes marítimas), biomassa (matéria orgânica), hidráulica (das águas), entre outras. Estas fontes, além de serem encontradas em abundância na natureza, geram menos impactos ambientais.
Confira os artigos disponibilizados nessa subseção e conheça as características das diferentes fontes de energia.
Um exemplo de fonte de energia - Biocombustíveis:
O investimento em biocombustíveis, que podem ser usados isoladamente ou adicionados aos combustíveis convencionais, reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento associado à responsabilidade socioambiental. Nosso objetivo é desenvolver tecnologias que assegurem a liderança mundial na produção de biocombustíveis.
O biocombustível mais conhecido do brasileiro é o etanol: o álcool é encontrado nos postos de serviço desde a década de 1970. Recentemente, iniciamos a produção do biodiesel.
Etanol:
O Brasil é reconhecido mundialmente por seu pioneirismo na introdução de um biocombustível - o etanol (álcool etílico hidratado ou anidro), produzido a partir da cana-de-açúcar - em sua matriz energética.
O etanol é utilizado no Brasil desde a década de 1970, quando foi lançado o Proálcool. Ele foi o maior programa de utilização de combustível renovável implantado no mundo.
Atuamos como distribuidores do álcool e ampliamos nossas linhas de pesquisa para desenvolver novas técnicas de produção do etanol.
Biodiesel:
Combustível derivado de plantas e gordura animal? Isso mesmo. Trabalhamos no desenvolvimento dessas duas opções de produção de biodiesel para adição ao óleo diesel de origem fóssil, gerando benefícios nas áreas de transporte e geração de energia elétrica.
A tecnologia que desenvolvemos permite trabalhar com todas os tipos de plantas oleaginosas, como mamona, soja, amendoim e girassol, entre outras.
O biodiesel apresenta muitas vantagens ambientais, entre elas a diminuição das emissões de gás carbônico (CO2), a ausência de enxofre e menor geração de partículas poluentes. Para se ter uma ideia, uma tonelada de biodiesel evita a emissão de 2,5 toneladas de CO2 para a atmosfera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário