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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Fontes de Energia

As fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc.
Contudo, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade.
Diante desse cenário, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente.
Outro aspecto negativo é que essas fontes não são renováveis, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
A energia nuclear, também de origem não renovável, é motivo de várias manifestações contra o seu uso, pois pode haver a liberação de material radioativo em caso de acidentes em uma usina nuclear, como os que ocorreram em Chernobyl (Ucrânia) e em Fukushima Daiichi (Japão).
Com o intuito de diversificar a matriz energética, várias pesquisas foram desenvolvidas para a obtenção de fontes limpas e renováveis. Entre elas estão a energia solar (obtida através do Sol), energia eólica (dos ventos), energia das marés (correntes marítimas), biomassa (matéria orgânica), hidráulica (das águas), entre outras. Estas fontes, além de serem encontradas em abundância na natureza, geram menos impactos ambientais.
Confira os artigos disponibilizados nessa subseção e conheça as características das diferentes fontes de energia.


Um exemplo de fonte de energia - Biocombustíveis:

Os biocombustíveis são produzidos a partir de fontes renováveis, como biomassa e produtos agrícolas, como a cana-de-açúcar, plantas oleaginosas e gordura animal.

O investimento em biocombustíveis, que podem ser usados isoladamente ou adicionados aos combustíveis convencionais, reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento associado à responsabilidade socioambiental. Nosso objetivo é desenvolver tecnologias que assegurem a liderança mundial na produção de biocombustíveis.
O biocombustível mais conhecido do brasileiro é o etanol: o álcool é encontrado nos postos de serviço desde a década de 1970. Recentemente, iniciamos a produção do biodiesel.
Etanol:
O Brasil é reconhecido mundialmente por seu pioneirismo na introdução de um biocombustível - o etanol (álcool etílico hidratado ou anidro), produzido a partir da cana-de-açúcar - em sua matriz energética.
O etanol é utilizado no Brasil desde a década de 1970, quando foi lançado o Proálcool. Ele foi o maior programa de utilização de combustível renovável implantado no mundo.
Atuamos como distribuidores do álcool e ampliamos nossas linhas de pesquisa para desenvolver novas técnicas de produção do etanol.

Biodiesel:
Combustível derivado de plantas e gordura animal? Isso mesmo. Trabalhamos no desenvolvimento dessas duas opções de produção de biodiesel para adição ao óleo diesel de origem fóssil, gerando benefícios nas áreas de transporte e geração de energia elétrica.
A tecnologia que desenvolvemos permite trabalhar com todas os tipos de plantas oleaginosas, como mamona, soja, amendoim e girassol, entre outras.
O biodiesel apresenta muitas vantagens ambientais, entre elas a diminuição das emissões de gás carbônico (CO2), a ausência de enxofre e menor geração de partículas poluentes. Para se ter uma ideia, uma tonelada de biodiesel evita a emissão de 2,5 toneladas de CO2 para a atmosfera.





sábado, 5 de novembro de 2011

Caatinga


A caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 de quilômetros quadrados, correspondendo a cerca de 10% do território nacional, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.

As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.

A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.

As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.

As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas. 


A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.

Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas. A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.

Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.


Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul, (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Regiões geoeconômicas do Brasil - Amazônia


A Região geoeconômica da Amazônia ou Complexo regional Amazônico compreende todos os estados da região Norte do Brasil (com exceção do extremo sul do Tocantins), praticamente todo o Mato Grosso e o oeste do Maranhão, numa área de aproximadamente 5,1 milhões de quilômetros quadrados (cerca de 60% do território do país) distribuído em nove estados, constituindo-se na região geoconômica menos populosa.


Relevo

O relevo de região é, na sua maioria, de baixa altitude, em razão das planícies fluviais dos rios Amazonas e Araguaia, e das depressões. No extremo norte, observa-se um pequeno fragmento de planalto (planaltos residuais norte-amazônicos), e logo abaixo, uma grande depressão (depressão marginal norte-amazônica). Há também pequenos trechos de planaltos residuais no sul da região. Por fim, no leste há a depressão do Araguaia, e também os planaltos e chapadas da bacia do Parnaíba.

Aqui, no ponto mais setentrional do país, no planalto das guianas, encontram-se os picos mais altos do Brasil, inicialmente aferidos com instrumentos rudimentares de medição em 3.014 (Pico da Neblina) e 2.992 (Pico 31 de Março) metros de altitude. Porém após o advento de instrumentos mais precisos para tal medição, como o GPS geodésico, esses valores foram corrigidos para 2993m (Pico da Neblina) e 2972m (Pico 31 de Março). As medidas oficiais foram obtidas pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil.


Hidrografia

A hidrografia é a característica mais marcante da região, que apresenta a maior bacia hidrográfica do planeta, cobrindo mais de 7 milhões de quilômetros quadrados (4 milhões apenas no Brasil). Esta imensa rede depende de dois fatores: a floresta amazônica (e sua evapotranspiração) e o clima equatorial, com chuvas em quase todos os dias do ano.

O rio Amazonas vem sendo objeto de pesquisas visando confirmar a sua extensão, tornando-o o maior rio do mundo. Os seus afluentes mais importantes, como o rio Solimões, o rio Negro e o rio Madeira, nascem na cordilheira dos Andes, no Peru, alguns atravessando diversos países como oEquador, a Colômbia, a Venezuela e as Guianas, antes de ingressarem no Brasil.


Clima

Predomina o clima equatorial úmido, gerando altas taxas de precipitação pluviométrica (cerca de 2.500mm anuais). A temperatura é estável, em torno de 25°C. Em uma pequena porção setentrional da região (Roraima), registra-se o clima equatorial semi-úmido, quente, mas menos chuvoso. O fenômeno deve-se ao relevo acidentado (o planalto das Guianas), e às correntes de ar que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a novembro. No sudoeste da região (Mato Grosso e parte do Amazonas), está presente o clima tropical, que recebe influências do equatorial úmido (quente) e das massas polares do sul (frio), resultando em estações do ano bem definidas.


Vegetação

A vegetação é fortemente influenciada pelo clima equatorial e pela hidrografia: juntos propiciaram a formação da floresta Amazônica, a mais exuberante e diversificada floresta no planeta, e que ocupa cerca de 40% do território brasileiro (3,5 milhões de km²).

A dificuldade para a entrada de luz solar pela abundância de copas, faz com que a vegetação rasteira seja muito escassa, assim como os animais que habitam o solo e necessitam dessa vegetação para se alimentar. A maior parte da fauna amazônica é composta por espécies que habitam as copas das árvores, não existindo animais de grande porte, como nas savanas africanas. Entre as avesdas copas destacam-se os papagaios, tucanos e pica-paus. Entre os mamíferos estão os morcegos, roedores, macacos e marsupiais.







terça-feira, 1 de novembro de 2011

Funk da Hidrografia - Professor Jair




Gente isso é hilário!!!! Bem que os professores podiam variar assim de vez em quando...
Rsrsrsrsrssrsrsrsrsrssrsrsrs

Clima semi-árido






O clima semiárido é um tipo de clima caracterizado pela baixa umidade e pouco volume pluviométrico. Na classificação mundial do clima, o clima semiárido é aquele que apresenta precipitação de chuvas média entre 300 mm e 800 mm.

O clima semiárido está presente no Brasil nas regiões Nordeste e Sudeste. Corresponde a uma área de 982.563,3 quilômetros quadrados (11% do total do território), sendo a região semiárida mais populosa do mundo, com 36 milhões de pessoas.

É definido por quatro dos principais sistemas de circulação atmosférica. Ao passarem pela região, provocam longos períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano. A precipitação pluviométrica é em média cerca de 750 mm/ano, de forma bastante irregular no espaço e no tempo. As altas temperaturas (cerca de 26o C) com pequena variação interanual exercem forte efeito sobre a evapotranspiração que, por sua vez, determinam o déficit hídrico como o maior entrave à ocupação do semiárido e ressaltam a importância da irrigação na fixação do homem nas áreas rurais da Região Nordeste em condições sustentáveis.

A evapotranspiração é a perda pela evaporação. Como o subsolo é rico em rochas cristalinas (de baixa permeabilidade), a formação de aquíferos subterrâneos é inibida. O regime de chuvas rápidas e fortes também impedem a penetração de água no subsolo. Uma outra característica do semiárido brasileiro é a presença de sais nos solos, precipitados pela evaporação intensa, o que inibe a produtividade agrícola.

A programação de pesquisa relacionada ao clima estuda os parâmetros agrometeorológicos que afetam o desenvolvimento e rendimento das culturas – em particular aqueles relacionados com o suprimento de água para os processos metabólicos das plantas. Estudos têm sido realizados para estimar índices de evapotranspiração que são essenciais para um programa de irrigação. Os estudos abrangem as culturas da manga, banana, goiaba, acerolae tâmara.

Com precipitação média de chuvas de menos de 300mm por ano, às quais ocorrem durante no máximo três meses, dando vazão a estiagens que duram às vezes mais de dez meses, Cabaceiras na Paraíba tem o título de município mais seco do país.

Para conviver com a distribuição irregular das chuvas, uma das técnicas mais utilizadas no semi-árido brasileiro é o armazenamento da água emaçudes, para utilização nos períodos secos. O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) tem utilizado esta técnica há mais de um século, com a construção de grandes açudes públicos em todos os Estados da região Nordeste.